Manuela Moura Guedes não está sozinha.
Muitos de nós ficámos espantados com a “tareia” que o Bastonário da ordem dos advogados deu a Manuela Moura Guedes naquela fatídica sexta-feira no Jornal da Noite da TVI. Pela primeira vez alguém tinha enfrentado aquela que alguém um dia apelidou de a caça políticos .
Mas Manuela Moura Guedes não está sozinha. Graça por aí muito jornalismo sensacionalista, o que se pode compreender devido à crise económica que atravessamos, e há que trabalhar para vender papel e corresponder às necessidades de quem paga a publicidade nos jornais, e difícil de entender tendo em conta a tão famosa deontologia a que estão sujeitos muitos profissionais entre os quais os próprios jornalistas.
Olhemos para as revistas cor-de-rosa, para jornais tipo “24 horas”, “Correio da Manhã” ou ”O Crime” e para jornalistas como José Rodrigues dos Santos, entre outros, que no Telejornal de sexta-feira se saiu com mais uma exuberante notíci
a: - Avião aterra nos Estados Unidos com piloto morto a bordo - Ao ouvir a apresentação desta notícia todos ficamos a pensar - Bem, o piloto automático deve ter sido activado por alguém ou o co-piloto deve ter assumido os comandos do avião - Mas quando a notícia foi apresentada por inteiro todos os que viram e ouviram tal como eu ficaram a saber que não só existia um co-piloto como existia outra equipa de pilotos abordo.
Mas mais flagrante, ainda, foi aquando da guerra da Jugoslávia a ONU enviou tropas para a zona, e entre as quais tropas portuguesas e este senhor faz um brilharete “ Portugal está de novo em guerra”. Não tenho na da contra José Rodrigues dos Santos, mas penso que de vez em quanto exagera.
Onde está a isenção? Onde está a coerência?
Este é o Jornalismo(ou parte dele) que se faz em Portugal.
Muitos de nós ficámos espantados com a “tareia” que o Bastonário da ordem dos advogados deu a Manuela Moura Guedes naquela fatídica sexta-feira no Jornal da Noite da TVI. Pela primeira vez alguém tinha enfrentado aquela que alguém um dia apelidou de a caça políticos .
Mas Manuela Moura Guedes não está sozinha. Graça por aí muito jornalismo sensacionalista, o que se pode compreender devido à crise económica que atravessamos, e há que trabalhar para vender papel e corresponder às necessidades de quem paga a publicidade nos jornais, e difícil de entender tendo em conta a tão famosa deontologia a que estão sujeitos muitos profissionais entre os quais os próprios jornalistas.
Olhemos para as revistas cor-de-rosa, para jornais tipo “24 horas”, “Correio da Manhã” ou ”O Crime” e para jornalistas como José Rodrigues dos Santos, entre outros, que no Telejornal de sexta-feira se saiu com mais uma exuberante notíci
a: - Avião aterra nos Estados Unidos com piloto morto a bordo - Ao ouvir a apresentação desta notícia todos ficamos a pensar - Bem, o piloto automático deve ter sido activado por alguém ou o co-piloto deve ter assumido os comandos do avião - Mas quando a notícia foi apresentada por inteiro todos os que viram e ouviram tal como eu ficaram a saber que não só existia um co-piloto como existia outra equipa de pilotos abordo.Mas mais flagrante, ainda, foi aquando da guerra da Jugoslávia a ONU enviou tropas para a zona, e entre as quais tropas portuguesas e este senhor faz um brilharete “ Portugal está de novo em guerra”. Não tenho na da contra José Rodrigues dos Santos, mas penso que de vez em quanto exagera.
Onde está a isenção? Onde está a coerência?
Este é o Jornalismo(ou parte dele) que se faz em Portugal.
